Alessandro Roberto de Oliveira (UnB)

Professor adjunto na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (FE/UnB). Atua no Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais (MESPT) e no PPG em Antropologia Social da UFG. Desenvolve pesquisa sobre os seguintes temas-áreas: conhecimentos ecológicos tradicionais, com ênfase nas relações humano-planta via antropologia da técnica. Antropologia e Educação.

Aníbal G. Arregui (Universidad de Barcelona)

Soy antropólogo interesado en las interacciones corporales de humanos y no-humanos como lente etnográfica para analizar procesos de transformación social, económica y ecológica. Desde 2006 hago trabajo de campo en Amazonia en territorio quilombola y ribeirinho (Pará, Brasil). En 2017 inicié nuevo trabajo de campo para estudiar las emergentes relaciones entre humanos y jabalíes en la periferia de Barcelona. En la actualidad, trabajo como investigador postdoctoral del Departamento de Antropología Social, de la Universidad de Barcelona, y como investigador asociado del proyecto BOAR-ERC, de la Academia de Ciencias de la República Checa.

Bernardo Leal (UnB)

Possui Mestrado em Antropologia Social pelo Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília – UnB e é membro do Laboratório de Antropologia da Ciência e da Técnica – Lact. Conduziu pesquisa sobre as relações socio-técnicas entre humanos e máquinas e sobre práticas de domesticação de peixes em pisciculturas no Cerrado.

Caetano Sordi (IPHAN/UFRGS)

Doutor em Antropologia Social pela UFRGS. Presentemente, atua como técnico-antropólogo da Superintendência do IPHAN no Rio Grande do Sul e pesquisador de pós-doutorado junto ao Departamento de Antropologia da UFRGS. Tem experiência de pesquisa em relações humano-animais, antropologia da técnica, ambiente e paisagem, biossegurança e antropologia da alimentação.

Carlos Sautchuk (UnB)

Professor do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, onde coordena o Laboratório de Antropologia da Ciência e Tecnologia (LACT – CNPq / DAN / UnB) e leciona Antropologia da Técnica e Cultura e Meio Ambiente. Realiza pesquisas em temas relacionados à pesca, piscicultura, domesticação, meio ambiente, áreas protegidas, conhecimentos tradicionais e sociedades amazônicas. Organizou o livro Técnica e transformação: perspectivas antropológicas (ABA Publicações, 2017).

Clarisse Jabur (UnB)

Atua com povos indígenas desde 2000, principalmente, com diversos subgrupos Yanomami. Indigenista da FUNAI, atuou como gestora de políticas públicas para povos indígenas de recente contato, realizando projetos diretos e indiretos com diversos povos. Atualmente doutoranda no PPGAS/UnB, realiza pesquisa acerca das técnicas usadas pelos sertanistas/indigenistas no relacionamento com os povos indígenas isolados.

Eduardo Di Deus (UnB)

Professor adjunto da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (FE/UnB) e pesquisador do PPG em Educação – Modalidade Profissional. Doutor em Antropologia pela mesma instituição e com as seguintes áreas de interesse: antropologia da técnica, aprendizagem, trabalho, ruralidades, relações humanos-plantas, educação ambiental.

Fabiano Campelo Bechelany (Unifesspa)

Professor Adjunto de Antropologia na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). Mestre e Doutor em antropologia pelo PPGAS/UnB, realiza pesquisa com os povos indígenas e populações tradicionais e tem experiência nos temas da antropologia da técnica, relação humanos e não-humanos e terra e território.

Fábio Mura (UFPB)

Doutor e mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ. Coordenador da Comissão de Assuntos Indígenas da ABA e membro da diretoria desta associação nas gestões 2017/18 e 2021/22. Realiza pesquisas entre Kaiowa, Tabajara e Potiguara, focando dinâmicas territoriais, tradições de conhecimento, processos sociotécnicos e também, atualmente, gestões de fluxos vitais.

Felipe Vander Velden (UFSCAR)

Professor associado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É doutor em Antropologia Social pela UNICAMP (2010) e foi pesquisador visitante na Aarhus University (Dinamarca) e na University of Leiden (Países Baixos). Desenvolve pesquisa entre Karitiana no sudoeste da Amazônia brasileira desde 2002, com foco em temas como caça, domesticação, criação animal, tráfico de animais e relações humano-animal em geral.

Gilton Mendes dos Santos (UFAM)

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), mestre em Antropologia (UNICAMP) e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professor do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), onde estimula e acompanha a produção de conhecimentos por estudantes indígenas e desenvolve pesquisas sobre plantas silvestres e cultivadas e seus diferentes usos e tecnologias empregadas pelos grupos amazônicos.

Graciela Froehlich (UnB)

Pesquisadora colaboradora na Universidade de Brasília, vinculada ao Laboratório de Antropologia da Ciência e da Técnica (LACT). Doutora em Antropologia pela mesma universidade (2016), seus estudos voltam-se às relações entre culturas e naturezas, entre humanos e não humanos, com pesquisas focadas na pecuária e na produção de carne bovina.

Guilherme Moura Fagundes (UnB)

Atualmente sou bolsista PNPD/CAPES de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília. Atuo nas áreas de antropologia da técnica e da vida, com ênfase no papel das técnicas na mediação entre formas da vida (life forms) e formas de vida (forms of life). Desde 2014 desenvolvo pesquisa sobre a introdução do manejo integrado do fogo no Brasil, com foco na experiência-piloto do Cerrado, na companhia de gestores ambientais, brigadistas e comunidades quilombolas do Jalapão.

Guilherme Sá (UnB)

Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional / UFRJ (2006) e professor do Departamento de Antropologia da UnB. Sua investigação se concentra na antropologia da ciência e tecnologia, relações humanos-animais, antropologia ambiental e antropologia da natureza, com especial interesse nas iniciativas de rewilding.

Henyo Barreto (UnB)

Doutor em Antropologia Social pela USP (2001), fui professor do Departamento de Ciências Sociais da UFAM (1990-94) e Coordenador de Programas do Instituto Internacional de Educação do Brasil (2005-16). Sou Professor Adjunto C1 do Departamento de Antropologia da UnB. Em minha trajetória acadêmica, estudei terras indígenas e unidades de conservação.

Jeremy Deturche (UFSC)

Professor no departamento de Antropologia e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Realizou um Doutorado com os Katukina do Sudoeste do estado de Amazonas (Brasil) no quadro da formação doutoral da Universidade de Paris Ouest,
Nanterre (França). Seus interesses analíticos navegam entre uma antropologia das técnicas, da ação e questões em torno das práticas e dos saber-fazer. Atualmente engajado em pesquisas sobre sistemas técnicos agrícolas e as relações com os animais nos processos de domesticação, notadamente nas suas mediações técnicas.

Joana Cabral de Oliveira (Unicamp)

Mestre e doutora em antropologia social pela USP, Pós-Doutorado pelo Instituto de Biociências da USP, professora do Departamento de Antropologia da Unicamp, realizo minhas pesquisas nas áreas de etnologia indígena e antropologia da ciência sobre conhecimentos botânicos.

Jorge Luan Teixeira (UVA)

Professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Possui Graduação em Ciências Sociais (UFC) e Mestrado e Doutorado em Antropologia Social (PPGAS/MN/UFRJ). Realiza pesquisa com populações rurais do sertão cearense com foco nos aspectos éticos e técnicos das suas relações com os animais e o ambiente.

Ludovic Coupaye (UCL)

Ludovic Coupaye é professor Associado no Departamento de Antropologia da University College London, onde é leciona e realiza pesquisas sobre antropologia da técnica e tecnologia. Seu trabalho de campo em Papua Nova Guiné resultou no livro Growing Artefacts, Displaying Relationships: Yams, Art and Technology amongst the Nyamikum Abelam of Papua New Guinea (2013, Berghahn Books). Suas pesquisas atuais se situam na relação entre técnicas e ambientes.

Magda dos Santos Ribeiro (UFMG)

Magda dos Santos Ribeiro é professora do Departamento de Antropologia e Arqueologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais, pesquisadora associada ao Laboratório de Antropologia das Controvérsias Sociotécnicas – LACS/UFMG. Suas pesquisas buscam compreender as relações entre os chamados conhecimentos tradicionais e práticas tecnocientíficas por meio de uma perspectiva comparada.

Natasha Myers (York University)

Natasha Myers é professora associada do Departamento de Antropologia da York University, diretora do Plant Studies Collaboratory, organizadora do Politics of Evidence Working Group, cofundadora do Salão de Tecnociência de Toronto e colaboradora do Círculo de Manejo da Terra Indígena de Toronto. Seus projetos etnográficos atuais especulam sobre os contornos do Planthroposcene, com investigações que abrangem as artes e ciências da sensibilidade vegetal, a política dos jardins e a violência colonial da ecologia da restauração. Desde 2015, ela trabalha com a dançarina e cineasta Ayelen Liberona no projeto Becoming Sensor.

Nurit Bensusan (ISA)

Diante dos descalabros da humanidade, desisti da nossa espécie, mas não da biologia, nem das questões socioambientais. Enquanto isso, divido meu tempo trabalhando no ISA com políticas públicas ligadas à conservação da biodiversidade e o uso do patrimônio genético e dos conhecimentos de povos indígenas e de comunidades locais. Sou autora de diversos livros sobre temas ambientais para crianças e adultos e de vários jogos sobre temas biológicos.

Perig Pitrou (CNRS/LAS)

Perig Pitrou é antropólogo e pesquisador sênior do CNRS. É líder da equipe «Anthropologie de la vie» no Laboratoire d’Anthropologie Sociale, Collège de France/Paris Sciences and Letters University. É autor de Le chemin et le champ. Sacrifice et parcours rituel chez les Mixe de Oaxaca (México) e co-editor do livro La noción de vida en Mesoamérica (CEMCA-UNAM, 2011). Em meio a diversos programas de pesquisa interdisciplinares, publicou 10 livros coletivos e números especiais, além de mais de 30 artigos na área da Antropologia da Vida.

Radamés Villagómez Reséndiz (UNAM)

Doutor em Estudos Mesoamericanos (Antropologia) pela UNAM, México, eu tenho feito etnografia com populações Nahuas no México e com comunidades Kichwas no Equador. Atualmente, eu sou Pós-doutorante no CRIM UNAM e estou desenvolvendo um projeto sobre ordenamento territorial e conhecimentos locais no estado de Morelos, Mexico. Eu estou interessado na caracterização das tecnologias locais como formas emergentes de vida e conhecimento.

Rodrigo C. Bulamah (UNIFESP)

Possui doutorado em Antropologia Social e Etnologia pela Unicamp e pela EHESS. Atualmente, é pós-doutorando FAPESP no Programa de Pós-graduação em Ciências Social da Unifesp e trabalha na interface entre antropologia e história dedicando-se a temas como parentesco, ecologia política, mobilidade e religião.

Rodrigo Godá

R. Godá (1980) é artista plástico de Goiânia, Brasil. Já expôs seu “Surrealismo Tropical” nas principais capitais brasileiras, além de Havana/Cuba, Santiago/Chile, Buenos Aires/Argentina e Roma/Itália. Acumula vários prêmios na carreira. Integra o acervo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – Coleção Gilberto Chateaubriand. Contato: rgoda1980@yahoo.com.br; @rodrigo_goda.

Teresa Castro (Université Sorbonne Nouvelle)

Teresa Castro é Professora associada na Université Sorbonne Nouvelle, Paris. Uma parte importante da sua pesquisa recente tem-se concentrado sobre as relações entre cinema e animismo, eco-criticismo e as formas de vida vegetais na cultura visual. Co-editou recentemente o livro Puissance du végétal et cinéma animiste. La vitalité révélée par la technique (Dijon, Presses du réel, 2020).

Thiago Cardoso (UFAM)

Doutor em Antropologia Social (UFSC). Professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (UFAM), pesquisador do CoLar – Laboratório de Antropologia da Vida, Ecologia e Política e do NEAI – Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena.

Tim Ingold (University of Aberdeen)

Tim Ingold é Professor Emérito de Antropologia Social na University of Aberdeen. Realizou trabalho de campo junto aos povos Sami e Finnish da Lapônia, escrevendo sobre meio ambiente, tecnologia e organização social norte circumpolar norte, animais na sociedade humana, ecologia humana e teoria da evolução. Seu trabalho mais recente explora a percepção ambiental e práticas habilidosas. Seus interesses atuais se situam na interface entre antropologia, arqueologia, arte e arquitetura. Entre seus livros recentes, alguns dos quais traduzidos para o português, estão The Perception of the Environment (2000), Lines (2007), Being Alive (2011), Making (2013), The Life of Lines (2015), Anthropology and/as Education (2018), Anthropology: Why it Matters (2018) e Correspondences (2020).

Uirá Garcia (UNIFESP)

Antropólogo e professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Realiza pesquisa junto aos Awá-Guajá há cerca quinze anos, onde desenvolve estudos sobre as práticas de conhecimento relativas aos animais, a caça e a floresta, tendo como foco diferentes formas de “caça”, “criação” e “manejo”, em diálogo com a etnologia indígena, estudos multiespécies e a teoria antropológica de maneira geral. Faz parte do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) da Universidade de São Paulo (USP), e do Núcelo de Antropologia Simétrica (NAnSi) do PPGAS do Museu Nacional/UFRJ. Foi pesquisador visitante na Universidade da Califórnia-Davis no ano de 2019. É autor do livro Awá-Guajá: crônicas de caça e criação (2018/ São Paulo: Hedra).

Viviane Vedana (UFSC)

Professora no Departamento de Antropologia e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC onde atua como pesquisadora no Coletivo de Estudos em Ambientes, Percepções e Práticas (CANOA). Seu interesse de pesquisa são os sistemas técnicos de produção e comercialização e as perturbações do capitalismo nas práticas e paisagens.